sexta-feira, 9 de setembro de 2011 0 comentários By: Josianemaia












Índios temem ser isolados pela barragem de Belo Monte

25/08/2011

Autor: Mariana Oliveira

Fonte: G1 - http://g1.globo.com/








A índia Josilda Mendes Arara tem 21 anos e quatro filhos, todos menores de 5 anos. Ela tem uma rotina comum a muitas donas de casa da cidade. Cuida das crianças, cozinha e gosta de reunir as amigas para bater papo de tarde. Mas o tema das conversas é geralmente um só: como preservar a cultura da tribo e garantir a saúde das crianças da comunidade, que fica às margens do Rio Xingu, no Pará, depois da instalação na região da usina de Belo Monte, planejada para ser a segunda maior hidrelétrica do país.

Já foram iniciadas as obras de infraestrutura para construção da hidrelétrica - a primeira reportagem da série do G1 sobre a usina falou do desmatamento para a obra. Mesmo com os questionamentos dos impactos sociambientais na região, o governo diz que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em razão do crescimento econômico.

Para a índia Josilda, da tribo Arara da Volta Grande, a maior preocupação é com a manutenção da principal atividade da tribo, a pesca, e a saúde dos filhos. Isso porque, apesar de a comunidade contar com uma enfermaria, é preciso levar as crianças ao médico em Altamira, cidade mais próxima. O temor é que, com a construção da barragem, os índios tenham dificuldade em atravessar o rio.

"Isso tudo me preocupa. Se secar o rio, vamos ficar sem peixes. E vamos comer o quê? Tenho medo de a gente não conseguir passar pela barragem. Daí, como é que faz? A gente não sabe. Não vai poder levar as crianças no médico?", diz Josilda.

De acordo com a Norte Energia, empresa com quase 50% de participação governamental, não haverá dificuldade para a população indígena.

O projeto prevê que as embarcações sejam içadas por um cabo de aço, mas a empresa ainda ouve as propostas dos índios e dos ribeirinhos para a transposição dos barcos.

A tribo Arara da Volta Grande fica a cerca de 100 km de Altamira - 3 horas e meia de voadeira (barco com motor), meio de transporte mais utilizado para ir à cidade vender peixes e comprar mantimentos. O tempo pode variar dependendo do nível de água no rio em razão da cheia ou da seca.

Quando o G1 esteve no local, a vazão do rio estava baixa, mas a navegabilidade não estava prejudicada. Mesmo assim, em vários momentos do trajeto a velocidade foi reduzida para desviar de pedras que em tempo de cheia ficam sob a água.

Trata-se de uma comunidade bastante miscigenada. Os índios falam português e usam roupas comuns. Uma televisão com antena mais potente permite que todos acompanhem notícias e novelas.

No entanto algumas tradições são mantidas. As casas são de palha, a maioria não tem fogão ou geladeira, eles dormem em redes e as crianças são criadas em meio à natureza. Os homens caçam e protegem a trilho. As mulheres cozinham, cuidam dos filhos e aconselham seus maridos.

Na tribo, há uma escola e uma enfermaria, tudo mantido com ajuda da Fundação Nacional do Índio (Funai). Nos casos mais graves de saúde ou para realização de exames, porém, eles precisam obrigatoriamente ir à cidade.

Josélia Mendes Arara tem 28 anos e oito filhos com idades entre 2 meses e 8 anos. Na gravidez do caçula, disse a índia, não fez pré-natal e não foi ao médico nenhuma vez. No entanto, levar os filhos à cidade também é uma preocupação.

"Por causa do barramento, não poderemos ir para nenhum lugar. A gente fica triste porque não tem resposta de como sair daqui para ir à cidde. O pesadelo está na nossa frente. Querem destruir nossa riqueza. Querem acabar com a vida das crianças. Espero em Deus que essa barragem não saia", diz Josélia.

O ancião da tribo, Leôncio Arara, tem 73 anos. Segundo ele, a Norte Energia tem ajudado a comunidade. Nem assim, diz ele, a comunidade está a favor da obra.

"No começo, todo mundo era contra. Hoje alguns ficaram a favor. Aqui, a gente nunca se entregou. Eles dão açúcar, motor de barco. Nós recebemos e ficamos gratos. Mas não nos venderemos. Nossa opinião é a mesma. Como vamos sobreviver sem pegar nossos peixes?", diz seu Leôncio. A ajuda às tribos da Volta Grande foi uma das medidas de redução de impacto socioambiental exigidas pelo Ibama ao conceder a licença para a obra.

Para o ancião, o barramento vai isolar a comunidade. "Eles querem nos isolar. Vamos ficar separados de tudo. (...) E tem ainda a humilhação que vamos sentir. Hoje somos livres. Com esse barramento, vamos ter que esperar alguém puxar o barco. Como se a gente fosse preso. A gente perde a nossa liberdade", afirma Leôncio Arara.

Liderança da tribo Arara, Josinei, de 24 anos, diz que a comunidade "não está brigando à toa". "A gente só quer ser respeitado. Falaram que a gente não seria impactado, mas é claro que vai. Essa luta é para sempre e está travada. Ninguém pode desistir."


Seca na Volta Grande

Outra preocupação da comunidade é a seca. A tribo fica na Volta Grande do Rio Xingu, um trecho de 100 km que já tem naturalmente a vazão reduzida em tempo de seca, mas que pode ficar ainda mais baixo em razão de um desvio no curso do rio para a criação de um dos reservatórios da hidrelétrica. Os índios temem que a Volta Grande seque e que a temperatura da água aumente por conta do menor volume de água e, com isso, os peixes morram.

A Norte Energia garante que os índios não serão prejudicados e que a vazão do rio será monitorada.


Propostas

Na semana em que o G1 visitou Altamira, engenheiros da Norte Energia estiveram na cidade em encontro com lideranças indígenas para discutir propostas para a transposição das embarcações. A pedido de uma funcionária da Funai, a reportagem não pôde acompanhar a reunião porque, segundo ela, o encontro era somente para a comunidade indígena e ribeirinha.

Posteriormente, a Norte Energia, por meio de sua assessoria de imprensa, enviou um documento que mostra a proposta de içamento das embarcações por meio de um cabo de aço.

O cacique caiapó Ireô Kayapó esteve na reunião, embora a tribo dele não será atingida. "Viemos ouvir a palavra do empreendedor, para garantir que a comunidade indígena terá seus direitos respeitados."

Adjé, liderança da aldeia Koatinemo, da etnia assurini, também participou do encontro e disse que ainda persiste a dúvida sobre a transposição da barragem. A tribo dele não será atingida, mas ele afirmou que há preocupação em relação aos "parentes". "Ele estão fazendo estradas, as máquinas estão chegando. Eles nos ajudam, mas não é só o dinheiro. E a natureza? O dinheiro ajuda, mas não compensa."

A tribo Arara da Volta Grande, uma das mais impactadas com a usina, não enviou representantes à reunião.

Em nota sobre os impactos de Belo Monte para a comunidade indígena no site da empresa, a Norte Energia diz que tomará todas as medidas para propiciar "a manutenção das condições de vida das etnias que habitam a região do entorno da usina, notadamente a Volta Grande do Xingu".

"Os povos indígenas da região do empreendimento tiveram livre e amplo acesso ao projeto e aos seus impactos, por meio de mais de 30 reuniões, documentadas em áudio e vídeo. (...) Isto garantiu o livre arbítrio desses povos indígenas, quanto à decisão de apoiar a implantação da UHE Belo Monte, preservando seus direitos fundamentais, a sua qualidade de vida e a busca de proteção para os referidos povos", diz a Norte Energia.

Em entrevista ao G1 em junho, o diretor de construção Luiz Fernando Rufato afirmou que a vazão não será reduzida por causa da obra e que o empreendimento não prejudica as tribos.

"O empreendimento não reloca indígena, não atinge nem um milímetro de terra indígena a inundação. Não vai piorar a navegabilidade em relação aos problemas que já existem hoje. Qual é a preocupação da Funai? Com o desenvolvimento da região, a pressão sobre as terras indígenas podem afetar [as comunidades]. Então, há vários programas para preservar e manter as unidades de terra indígena."


Obra

A hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira é a mais desenvolvida dessas cidades e tem a maior população, quase 100 mil habitantes, segundo o IBGE. Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.

Belo Monte custará pelo menos R$ 25 bilhões, segundo a Norte Energia. Há estimativas de que o custo chegue a R$ 30 bilhões. Trata-se de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo federal.

Apesar de ter capacidade para gerar 11,2 mil MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de mil MW. A energia média assegurada é de 4,5 mil MW. Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa. O governo contesta e afirma que a energia a ser gerada é fundamental para o país.

"O nosso país é um país que está crescendo. (...) E necessita aproximadamente de 7 mil MW por ano nos próximos dez anos para permitir esse crescimento econômico e o desenvolvimento do nosso país", disse Altino Ventura, diretor de Planejamento Energético do Ministério do Meio Ambiente.


fontes: indios brasileiros, tribo assurini.
 
 
quinta-feira, 21 de julho de 2011 0 comentários By: Josianemaia

Greenpeace

Global e independente


Voluntário retoca a pintura do Rainbow Warrior em Jacarta, na Indonésia.© Greenpeace / Natalie Behring-Chisholm
O Greenpeace é uma organização global e independente que atua para defender o ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Investigando, expondo e confrontando crimes ambientais, desafiamos os tomadores de decisão a rever suas posições e adotar novos conceitos. Também defendemos soluções economicamente viáveis e socialmente justas, que ofereçam esperança para esta e para as futuras gerações.
Presente em 43 países de todos os continentes, o Greenpeace conta com o apoio de 4.384.000 ciberativistas e mais de 3.875.000 colaboradores.
No Brasil, somos mais de 70 pessoas trabalhando nos escritórios de São Paulo, Manaus e Brasília, 250 voluntários, 47 mil colaboradores e 300 mil ciberativistas.

Nossos Valores

Independência
O Greenpeace é uma instituição sem fins lucrativos e independente, que não aceita doações de governo, empresas ou partidos políticos. Seu trabalho é integralmente financiado por mais de 3 milhões de colaboradores de todo o mundo. A independência econômica do Greenpeace garante transparência, liberdade de posicionamento e expressão, permitindo que assuma riscos e confronte alvos e comprometendo-se exclusivamente com os indivíduos e a sociedade civil.
Não violência
A não violência é requisito fundamental em todas as atividades que o Greenpeace promove. Ela está embutida em ações, palavras e na forma de atuação em geral – seja com governantes, empresários, outras instituições ou com a população.
Confronto pacífico
O Greenpeace trabalha usando confrontos não violentos e criativos para chamar a atenção do público para determinado problema ambiental, mostrando que essa postura é alternativa eficaz de comportamento. Todas as ações que desafiam empresas e governos a mudarem de atitude, pressionando-os a encontrar novas soluções para antigos problemas, são pacíficas.
Engajamento
Nós acreditamos que a mudança de atitudes individuais pode fazer uma grande diferença para o futuro do planeta. Juntos, nós podemos enfrentar os problemas e promover soluções. Um pequeno grupo de pessoas teve a iniciativa de agir e, assim, o Greenpeace surgiu. Nós incentivamos todos aqueles que se preocupam com o futuro a fazer o mesmo: a agir. Conectando milhões de pessoas que têm os mesmos valores ao redor do mundo, o poder de mudança torna-se global.

Fascínio e destruição


Em 1999 chegamos à Amazônia para investigar a exploração ilegal de madeira. Não saímos mais. Muitas pesquisas e ameaças de morte depois, continuamos em campo. Aliados às comunidades locais, identificamos áreas sob pressão de desmatamento e denunciamos os responsáveis. Lutamos para que a produção de gado e soja, maiores vetores de devastação, parem de avançar sobre a floresta.

A Amazônia é a maior floresta tropical do planeta. © Greenpeace / Rodrigo Baleia
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.

No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal. (Mapa: bioma, Amazônia Legal e Limite Panamazônia)
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.

Grandes também são as ameaças 

Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.

Desenvolvimento para quem? 


© Greenpeace / Daniel Beltra
Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.
Ainda assim, o setor do agronegócio quer mais. No Congresso, o lobby por mudanças na legislação ambiental é forte. O objetivo é que mais áreas de floresta deem lugar à produção, principalmente, de gado e soja. A fome por desenvolvimento deu ao país a terceira posição dentre os maiores exportadores de produtos agrícolas. Mas os louros desses números passaram longe da população local.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.

Soluções

- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.
- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
Campo já sofre com queimadas
Após a disparada do desmatamento registrado em abril, florestas agora sofrem com focos de queimadas

Equipe do Greenpeace registra queimada em Nova Ubiratã (MT)©Rodrigo Baleia/Greenpeace
Mesmo antes da “temporada” das queimadas, que acontece normalmente entre julho e setembro, época da seca, as florestas – ou o que restam delas – já sofrem com as queimadas. No início de junho já havia a detecção de regiões afetadas pelo fogo. Em sobrevôo feito por uma equipe do Greenpeace, foi possível observar no estado do Mato Grosso focos de queimadas em grandes áreas recém-desmatadas.
O campaigner do Greenpeace Rafael Cruz relata que durante o sobrevôo foi possível ver focos de calor. “São queimadas provocadas, que tem como objetivo o plantio. Incêndio natural é muito pouco, residual. A grande maioria é provocado”.
Cruz conta que viu desmatamentos gigantescos, entre eles um de 1400 hectares no município de Nova Ubiratã (MT). “São áreas muito grandes desmatadas em plena época de chuva, o que é atípico. Normalmente isso acontece entre julho e outubro”, afirma o campaigner, que acredita que o desmate fora de época é mais um forte indício da corrida pelo código florestal dos ruralistas, aprovado na Câmara e agora em tramitação no Senado.
“Eles desmatam com correntão, enfileiram as árvores derrubadas e queimam. Aí a área fica livre para plantio. Os agricultores estão investindo. Fazer isso custa caro. É tudo preparação para solo, para plantação de arroz e soja”, diz.
Assim como a equipe do Greenpeace, satélites da NASA também registraram incêndios. Segundo a agência espacial, nas últimas 24 horas foram detectados mais de 10.500 focos de queimadas nas matas brasileiras.
A situação, que já não está favorável ao meio ambiente, pode ser agravada ainda mais. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), declarou esta semana que 2011 poderá ser o ano das queimadas. Responsável pela gestão do Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, o órgão anunciou que áreas de mata nativa que foram derrubadas podem ser atingidas por incêndios clandestinos, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura.
Segundo o Ibama, o Brasil vai sofrer uma explosão de focos de queimadas, principalmente em áreas de desmatamentos, que este ano atingiu recorde histórico. “O fogo é a forma de manejo mais utilizada para limpeza de terrenos antes da implantação de pastagem. O Mato Grosso poderá registrar mais ocorrências porque até agora é o estado que mais desmatou”, afirmou José Carlos Mendes de Morais, coordenador do Prevfogo.

Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente mostram que dos 593,0 km² de desmatamento detectados entre março e abril na região da Amazônia legal, 480,3 km² ficam em Mato Grosso. Uma das regiões mais afetadas foi a fronteira entre o Cerrado e a Amazônia.
 
 

É tempo de desintoxicar

 
Investigação revela ligação de gigantes dos esportes como Adidas e Nike e a poluição química de rios na China. As marcas ainda têm chance de virar este jogo.

Ativistas exibem banner com a mensagem "Desintoxique" na entrada da maior loja Adidas do mundo, em Pequim. © Zong Mu / Greenpeace
Grandes marcas de equipamentos esportivos com selo de “made in China” estão por trás de uma história de poluição e perigo à saúde humana e ambiental. É o que revela recente investigação do Greenpeace, que mostra como fornecedores chineses para Adidas, Nike e Puma vem intoxicando os rios do país com rejeitos químicos. Estas marcas agora têm a chance de encarar o desafio da desintoxicação e virar este jogo.
Um ano de pesquisa revelou que a indústria têxtil na China é a principal responsável pela alta concentração de poluentes extremamente perigosos nas águas de importantes rios do país. As substâncias, para além das fronteiras chinesas, vêm viajando mares afora e já foram encontradas até no organismo de ursos polares. Na ponta desta cadeia, nomes como Nike, Adidas e Puma.
Para dar uma forcinha aos ícones do esporte mundial a mudar esta triste realidade, o Greenpeace na China lançou uma campanha campeã: ativistas do Greenpeace amanheceram na porta das maiores lojas da Adidas e Nike em Pequim, capital da China, com cartazes que diziam: Desintoxique!
Entre os principais vilões das águas chineses estão os compostos perfluorados, mais conhecidos como PFC’s, e os alquifenóis. Ambos carregam uma longa lista de malefícios aos humanos e ao ambiente, tais como consequências para os sistemas endócrino, reprodutivo e hormonal, doenças no fígado e problemas de crescimento

Pescando próximo a um tubo de descargas

Postado por Edu Santaela - 21 - jul - 2011 às 17:07
Segue a todo vapor a campanha do Greenpeace China pela desintoxicação das águas do país. DETOX, do inglês “desintoxique”, é o pedido que está sendo levado a grandes fabricantes de vestuários e produtos esportivos como Nike e Adidas. Estas empresas tem origem em países muito exigentes quando se trata do meio-ambiente. Mas, na China, suas instalações continuam a despejar resíduos tóxicos na natureza.
Conheça o site especial sobre a campanha (em português).
Veja o video DETOX

Por Sean, do Greenpeace Sudeste Asiático
Eu sempre evito ir a investigações de campo com o time de tóxicos, a menos que seja absolutamente necessário. Não que eu me importe com o trabalho pesado, ou que esteja receoso de estar em contato com substâncias tóxicas. O que eu temo é perder rapidamente as esperanças sobre o trabalho que eu faço.
Eu prefiro viajar com o time de florestas, porque, mesmo em áreas desmatadas, ainda existem pequenas áreas com árvores repletas de folhas verdes crescendo em suas copas. Ou com o time de Alimento & Agricultura, porque entre as áreas plantadas com safra de transgênicos ainda é possível avistar campos com plantações orgânicas onde fazendeiros cultivam sua própria comida. Eu também prefiro ir a campo em projetos de oceanos, porque o mar infinito oferece paz de espírito.
Entretanto, quando vou a campo com o time de tóxicos, tudo o que vejo e sinto é imundice, nada mais. Mesmo que eu feche meus olhos, posso sentir o fedor do processamento de alimentos, o fedor do apodrecimento de lixo orgânico de fábricas de papel, o fedor do cloreto de polivinila emitido pelas processadoras de plástico, o fedor de químicos sintéticos da manufatura de roupas.
Eu penso sobre como todos os produtos gerados neste medonho ambiente serão consumidos e utilizados por nós, como todos esses objetos sujos entrarão no ar que respiramos e que circula nos sistemas da Terra, e imediatamente parece que o ciclo da vida foi arrastado juntamente com a loucura da produção e do consumo humano.
Durante uma manhã, fui investigar um tubo de descarga para documentar e coletar amostras de poluentes que são secretamente emitidos por uma fábrica têxtil. Tive que trabalhar em absoluto sigilo para evitar ser descoberto pela fábrica de têxtil. (É sempre assim na China: para fazer o certo deve se agir em segredo).
Eu mergulhei uma longa estaca dentro do largo cano poluente para medir o volume de água poluída que estava sendo liberada. Mas a superfície de água, coberta de óleo e sujeira, me fez sentir como se estivesse crescendo bolor em todo meu rosto. Acima de tudo, com água suja espirrando na minha máscara, eu tive que resistir à vontade de vomitar.  
De repente, eu senti alguém bater nas minhas costas. Fiquei tão assustado que quase caí na água. Eu recolhi a estaca, olhei atrás de mim e vi um velho homem parado ali. Ele perguntou: “Você pode pescar peixes aqui?”. Eu percebi que ele achou que eu estava segurando uma vara de pescar, então mantive a calma e disse: “Sim, eu ouvi dizer que há um tipo de peixe de pequeno porte que vive nessas águas, e que tem propriedades medicinais”.   
O senhor idoso ficou curioso e respondeu: “Pode ser. Se um peixe pode sobreviver em uma água tão suja quanto essa, deve ter muita resistência. Então não seria tão estranho que esse peixe tenha propriedades medicinais”.
Estava claro que ele estava apenas de passagem, então eu respondi: “Sim, sobrevivência do mais apto. Peixes que se adaptam podem sobreviver, assim como nós, humanos”.
Ele respondeu: “Por mais de dez anos, eu tenho me exercitado toda manhã. E todos os dias eu me adapto à vista da água poluída sendo derramada por esse grande tubo. Eu costumava comprar peixes de barcos de pescadores nas redondezas. Mas aqueles barcos se foram. Agora temos os supermercados para comprar peixe, então isso não nos afeta tanto. Entretanto, um dia o cano de repente parou de descarregar a água suja, então, pensando que algo realmente ruim estava para acontecer, alguns de nós que se exercitavam todas as manhãs foram à polícia para denunciar o fato”.   
Ele continuou conversando comigo, dando sinais de que não iria embora. Ele queria ver se eu iria ou não conseguir pescar o pequeno peixe com propriedades medicinais.

"Outra clareira. Mais uma..."

Postado por bcamara - 11 - jul - 2011 às 18:54 6 comentários

© Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE

* Por André Muggiati


Nosso avião sobrevoa amplas áreas de florestas primária, completamente preservadas, no município de Apuí, sul do Estado do Amazonas. De repente, uma clareira se abre no meio da mata. As árvores derrubadas, lá embaixo, não deixam dúvida: estão desmatando. Mas aqui? No meio do “nada”? A indignação vai tomando conta, mas quase não dá tempo. Outra clareira. E mais uma. Circundando o mosaico de pequenas áreas podemos perceber que, quando conectadas, formarão uma grande fazenda. Mas o crime não acaba aí. Ao longo de pequenos riachos e igarapés, as árvores também não foram poupadas, o que configura crime ambiental segundo o Código Florestal.
Após dois dias de sobrevoos, observando pequenos e médios desmatamentos e vastas áreas de florestas ressecadas pela ação do fogo no sul do Amazonas, não temos dúvidas: o desmatamento voltou, provavelmente incentivado pela promessa de anistia a desmatadores, contida na proposta de Código Florestal recém aprovada na Câmara dos Deputados. E ele está avançando cada vez mais para dentro da floresta, não só em Apuí, mas também em Canutama, Novo Aripuanã, Lábrea e Boca do Acre.
Os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) comprovam: o Amazonas voltou a chamar atenção pelo avanço do desmatamento no sul do estado, área que já é considerada uma nova fronteira dessa expansão. Se compararmos os alertas do Deter de 2011 com os do ano anterior, há uma expressiva tendência de crescimento. Por meio de interpretação de imagens de satélite, a equipe do Laboratório de Geoprocessamento do Greenpeace identificou 146 polígonos, entre áreas em degradação e com corte raso, e sobrevoou alguns desses pontos para documentar a devastação.
Nesta segunda-feira, dia 11 de julho, fizemos a nossa parte: encaminhamos denúncia detalhada, com o “endereço” dos desmatamentos para o Ibama, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas e o Ministério Público Federal. Não que eles fossem difíceis de achar. O próprio Deter já havia apontado vários deles, no mês de maio. Também publicamos a denúncia em jornais e websites do Brasil e do exterior. Nossa esperança é que o governo faça algo para interromper a matança da floresta, enquanto ainda é tempo. E que o Senado não aprove esse novo Código Florestal, que mesmo antes de aprovado já está causando destruição. Afinal de contas, o Brasil do futuro não pode mais conviver com a destruição de suas florestas.

* André Muggiati é coordenador de campanhas na Campanha Amazônia do Greenpeace


Por um mar sem fim


Dados do governo federal apontam que 80% das espécies marinhas exploradas pela atividade pesqueira encontram-se em algum nível de risco. Para evitar que esses níveis se agravem, é preciso desenvolver uma política nacional de conservação dos nossos mares que inclua a criação e implementação de Áreas Marinhas Protegidas e uma maior governança pesqueira, visando o fim da pesca ilegal e predatória.

Peixe Pomacanthus arcuatus, na região de Abrolhos. © Greenpeace / Alcides Falange
O Brasil tem uma longa história de ligação com o mar. É na costa que se concentra a maior parte da nossa população e são nas praias que essa massa de pessoas se diverte nos fins de semana de sol. O que poucos imaginam é que este lazer está ameaçado. Mas quem precisa do mar para sobreviver – como os pescadores que capturam peixes cada vez menores – ou os cientistas que estudam a qualidade da água no nosso litoral, sabe muito bem que a ameaça é real.
Em 2007, o Greenpeace realizou uma pesquisa com mais de 40 especialistas, entre membros do governo, representantes de ONGs e pesquisadores acadêmicos. Todos foram unânimes em dizer que nossas águas estão se afogando em problemas por conta da gestão desordenada, da insuficiência de áreas protegidas capazes de repor nossos estoques pesqueiros e da vulnerabilidade dos oceanos às mudanças climáticas.
Esse estudo serviu de base para a criação da Campanha de Oceanos do Greenpeace, que tem com o objetivo primordial a criação de Áreas Protegidas em 30% da extensão da zona marítima sob jurisdição brasileira e conscientizar as pessoas sobre a relevância da conservação marinha.

Gestão desordenada


Navio do Greenpeace bloqueia pesqueiro escocês. A pesca de arrasto ameaça a biodiversidade marinha. ©Greenpeace / Aslund
Atualmente, a gestão dos mares é disputada por três órgãos que raramente atuam de forma coordenada. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) é responsável pelo ordenamento costeiro e pela fiscalização da pesca. O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) segue na contramão, pois sua função é justamente a de incentivar a exploração dos recursos pesqueiros. Ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobra a tarefa de zelar pela biodiversidade, coisa que por sinal ele não faz muito bem.
Menos de 1% da águas brasileiras, um colosso que se estende por 8.688 quilômetros de costa e se espicha por 200 milhas Oceano Atlântico adentro, está sob proteção. As três Áreas Marinhas Protegidas mais relevantes do país – a Reserva Biológica do Atol das Rocas e os Parques Nacionais de Abrolhos e Fernando de Noronha – foram criadas antes de 1988. É fundamental retomar a política de criação de reservas marinhas para repor os estoques de peixes e garantir a qualidade de um litoral cuja economia depende muito do turismo marítimo.
A pesca comercial não vem respeitando orientações que permitem a reposição dos estoques, como não ultrapassar cotas de captura, atuar somente com licenças de pesca, utilizar técnicas não predatórias, respeitar áreas e períodos de reprodução das espécies, além de tamanho mínimo dos indivíduos de cada espécie.
Presente em 71% da superfície da Terra, os oceanos são peça-chave para o equilíbrio do clima, das correntes marinhas, correntes de ventos e temperatura do planeta. Eles têm papel relevante na variação de temperatura e são sumidouros de carbono, capturando as emissões provocadas pela atividade humana de CO2, que contribuem para o aquecimento global. O problema é que a poluição e o uso predatório dos recursos marinhos podem desequilibrar essa função reguladora dos mares no clima, pondo em risco a vida marinha e os 2/3 da população mundial que vivem à beira-mar.

O que queremos

- Criação de áreas marinhas protegidas em 30% de nossas águas territoriais e, globalmente, para que o mundo destine 40% de suas águas oceânicas para reservas marinhas;
- Uma política nacional de oceanos marcada pela coordenação entre os órgãos responsáveis;
- Regulamentação definitiva da atividade pesqueira – incluindo a fiscalização contra técnicas de pesca predatórias como o arrasto;
– Conscientização da população sobre a conservação dos oceanos;
- Pressão sobre a diplomacia brasileira para que ela aja em fóruns internacionais no sentido de proteger a biodiversidade marinha global.

http://www.greepeace.com/
terça-feira, 21 de junho de 2011 0 comentários By: Josianemaia

AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE NO LITORAL DO ARACATI - CE

DESTAQUE: Trabalho Fotográfico
TEMA: AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE NO LITORAL DO ARACATI - CE
LOCAL: Aracati - CE
A costa do sol nascente no litoral leste do estado do Ceará compreende alguns municípios e também algumas comunidades costeiras, alem da desembocadura (foz) do Rio Jaguaribe importante recurso hídrico do estado.
A cidade de Aracati, sua pequena comunidade de Canoa Quebrada e ainda o Rio Jaguaribe formam elementos paisagísticos de primeira grandeza.
A praia de Canoa Quebrada, principal roteiro turístico do litoral leste é mundialmente conhecida por suas paisagens paradisíacas, dunas, falésias, vegetação e mar de águas verdes cálidas está distante 156 km de Fortaleza e encanta a todos que a visitam.
Ponto de referencia turístico do estado, destaca-se ainda na região a deslumbrante paisagem do Rio Jaguaribe com suas matas ciliares, manguezais e mata de carnaúba.
Contudo nas últimas três décadas a referida região e seu meio ambiente vêm sendo agredidos, atividade turística sem planejamento, construções irregulares, desmatamento, queimadas, destruição dos mangues, poluição do rio e seus afluentes, aplainamento e super ocupação de dunas, e construções irregulares, ações predatórias que ameaçam toda a paisagem local.
A atividade turística no município de Aracati e mais especificamente nas áreas litorâneas, transformou a natureza do lugar e também a vida da população local que passou a conviver com uma realidade muitas vezes conflituosa.
A falta de respeito em relação às questões culturais e ambientais leva à perda e a deteriorização dos recursos naturais, prejuízo da qualidade de vida da população local, alteração dos costumes da população receptora. Com a degradação do meio ambiente ao longo dos anos, despertou o meu interesse de fazer este trabalho no município de Aracati, que em algumas visitas vejo os descasos feitos à fauna e flora daquela região.




Fotografias de Dionete Aguiar 2007

TABULEIRO LITORÂNEO: Desmatamento e Queimadas




TABULEIRO LITORÂNEO: Desmatamento e Queimadas
Aracati - CE
Dionete 2007

CANOA QUEBRADA: Agressão ao meio ambiente, construções irregulares sobre as falésias e dunas moveis




CANOA QUEBRADA: Agressão ao meio ambiente, construções irregulares sobre as falésias e dunas moveis
Aracati - CE
Dionete 2007

RIO JAGUARIBE: poluição e construções irregualares



RIO JAGUARIBE: poluição e construções irregularesAracati - CE
Dionete Aguiar 2007






O homem que deixou de ser escravo da natureza tampouco é o senhor que nela impera, deveria ser o seu vigilante guardiao. Benedito nunes

RESUMO DO LIVRO TURISMO SUSTENTAVÉL E MEIO AMBIENTE.

CAPITULO 1
Fala sobre a contradição nas relações Homem e Natureza consiste principalmente nos problemas dos processos industriais criados pelo Homem. Esse processo é visto como gerador de desenvolvimento, empregos, conhecimento e maior expectativa de vida. Porém, o homem se afastou do mundo natural, como se não fizesse parte dele. Com todo esse processo industrial e com a era tecnológica, a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira, a água que bebe, o solo que provém os alimentos, os rios, destruir florestas e os habitats animais. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência da Terra e dos próprios seres humanos.

CAPITULO 2fala que uma grande parte dos problemas ambientais ultrapassa dos limites , existindo a necessidade dos vários países chegarem a consensos sobre a melhor forma de proteger o ambiente global. Assim, existe uma enorme quantidade de acordos internacionais na área do ambiente, incluindo centenas de tratados, convenções, resoluções e diretivas.
Há diversos níveis de tratados, mais ou menos abrangentes, com ou sem compromissos objetivos, associados ou não a um calendário de metas a atingir. A comunidade internacional (ou pelo menos parte dela) despertou para a questão do aquecimento global no final da década de 1980. Como resultado desta preocupação foi adoptada em 1992 a Convenção-Quadro para as Alterações Climáticas durante a Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro. O principal objetivo deste acordo era conseguir estabilizar as concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera a um nível que impedisse uma interferência humana perigosa no clima do planeta.

CAPITULO 3
fala sobre  atividade turística que  cresce anualmente gerando renda e emprego que, muitas vezes,
representam a atividade econômica principal de determinada localidade. Esse crescimento
acarreta impactos, positivos e negativos, sendo esses últimos, quase sempre, em maior
freqüência. Daí a necessidade de sempre se encontrar alternativas que promovam a
sustentabilidade do local, sem que o espaço físico e sócio-cultural seja devastado. O
objetivo, ao se planejar o turismo sustentável, é procurar maximizar os impactos positivos
advindos do turismo e minimizar, ou eliminar, os impactos negativos.

CAPITULO 4

Fala que o Homem extrai da natureza seu sustento e os bens materiais de que necessita para
sobreviver, produzindoassimo impacto ambiental como uma necessidade  e com autorização
social e justificativa . A sustentabilidade consiste na possibilidade de manter um equilíbrio
eterno e sistêmico que permita a continuidade da vida nesse planeta. Existem  as organizações que  são sustentáveis quando atendem os interesses de seus proprietários e também da sociedade.
 A ética e as Leis criadas pelo homem é que
ditam,  os limites de sua atuação. Nossa legislação é omissa e confusa ao
conceituar dano ambiental, tendendo a confundí-lo com o impacto ambiental etica e
socialmente justificado.

CAPITULO 5

Fala sobre o
Ecoturismoque  é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.
A atividade busca valorizar as premissas ambientais, sociais, culturais e econômicas e inclui a interpretação ambiental como um fator importante durante a experiência turística.
O ecoturismo utiliza os recursos naturais de forma sustentável, de maneira que permite ao usuário a sua reutilização.

CAPITULO 6
Fala sobre a importancia de áreas Naturais Protegidasque  são locais onde se desenvolvem de uma forma geral, atividades ligadas a conservação, pesquisa e lazer. Esse ambiente proporciona uma interação com a Natureza de cada região.
quarta-feira, 25 de maio de 2011 0 comentários By: Josianemaia

BELÉM DO PARÁ! Terra de Encantados e Encantos.



Belemdopara.nafoto.net
Belém (pron. [beˈlẽȷ̃][8]) é um município brasileiro, capital do estado do Pará. Pertence à Mesorregião Metropolitana de Belém e à Microrregião de Belém. Com uma área de aproximadamente 1 064,918 km², localiza-se no norte brasileiro, distando 2 146 quilômetros de Brasília, a capital nacional.[9]
Com uma população de 1 392 031 habitantes, maior densidade demógrafica da região norte 1307,17 hab/km², (IBGE/2010)[4], é conhecida como "Metrópole da Amazônia", e o segundo maior destinos de turistas na Amazônia[10]. A cidade é sede da Região Metropolitana de Belém a segunda maior da região. Belém é classificada como a metrópole com melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste do Brasil.[11]
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial. A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Theatro da Paz, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Mercado Ver-oPeso, e eventos de grande repercussão, como a Amazônia Fashion Week, o Círio de Nazaré entre outros.








Mercado Ver-o-peso
O Ver-o-Peso é a maior feira livre da América Latina. Está localizada na Cidade Velha, às margens da baía do Guarajá. Inaugurada em 1625, era entreposto fiscal, onde se media o peso exato das mercadorias para se cobrar os impostos para a coroa portuguesa.

Estação das Docas

Criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, a Estação das Docas é um convite ao passeio pela orla da Baía do Guajará. Referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, a Estação das Docas conta com uma média diária de seis mil freqüentadores, público que faz do complexo turístico-cultural um grande centro de lazer na cidade de Belém.








































Icoaraci

Icoaraci se destaca como importante pólo de Artesanato em cerâmica, produzindo réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas, principalmente Marajoara e Tapajônica, a partir de peças catalogadas pelo Museu Paraense Emílio Goeld.


Bioparque Amazônia Safari

Crocodilo Safári ZOO: Há apenas 20 Km do centro de Belém, o parque com aproximadamente 80 hectares é rico em espécies de fauna e flora nativas, sendo uma representação fiel do ecossistema Amazônico, além de possuir museus e trilhas.

208 × 140 - Bioparque Amazônia Crocodilo Safari Zoo dista apenas 20 km do centro de ...
vregiaturismo.com.br

350 × 265 - Bioparque Amazônia Crocodilo S ZOO. Crocodilo Safári ZOO: Há apenas 20 ...
303 × 227 - O Bioparque Amazônia Crocodilo Safári se localiza entre floresta, rios e igarapés, oferecendo a paisagem amazônica com sua fauna e flora em toda sua ...
valeverdeturismo.com.br
afari
portalsaofrancisco.com.br







300 × 225 - Bioparque Amazônia - Crocodilo Safári Localização: 20 km do centro de Belém
colombo.tur.br



fonte BELEM do PARÀ
PORTAL do TURISMO