quinta-feira, 5 de maio de 2011 By: Josianemaia

I B A M A

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

História Criado pela Lei nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989, o IBAMA foi formado pela fusão de quatro entidades brasileiras que atuavam na área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF).[1]
Em 1990, foi criada a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República – SEMAM, ligada à Presidência da República, que tinha no IBAMA seu órgão gerenciador da questão ambiental.
O IBAMA procura preservar a natureza.
Entre 3 e 14 de junho de 1992, realizou-se na cidade do Rio de Janeiro a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92,[1] da qual participaram 170 países. A questão ambiental no Brasil tornou-se mais discutida, envolvendo a sociedade brasileira, que já vinha se organizando nas últimas décadas, no sentido de pressionar as autoridades brasileiras pela proteção ao meio ambiente de forma mais concisa. Desta forma foi reformulada a sua estrutura burocrática e em 16 de outubro de 1992, foi criado o MMA,[1] órgão de hierarquia superior, com o objetivo de estruturar a política do meio ambiente no Brasil, ao qual o IBAMA agora está subordinado.
Em 2007, foi criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia responsável pela gestão das unidades de conservação nacionais, retirando do IBAMA esta competência legal.

Problemas ambientais no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Queimadas vistas por satélite no sul da Amazônia.
O crescimento urbano, a poluição das águas, do ar e do solo, a devastação de florestas e o desmatamento da Amazônia são alguns dos grandes problemas ambientais do Brasil.
Existem dois tipos de problemas no Brasil: os problemas urbanos mais conhecidos e também os problemas rurais.
Os problemas urbanos são mais conhecidos porque há uma grande concetração de pessoas nos centros urbanos.Eles acontecem pela falta de consientização e também pela falta de educação daqueles que poluem.Agora vou citar e explicar alguns desses problemas.
Poluição hídrica (poluição da água): Este tipo de poluição é gerado, geralmente, em zonas industriais. Com o avanço da tecnologia e da indústria, aumenta o número de fábricas. Muitas destas fábricas trabalham com produtos químicos e nocivos, que depois de utilizados são geralmente deitados fora. O que há de errado é o facto de rios e lagos servirem como local de depósito para esses mesmos químicos. A principal fonte de poluição hídrica é o Homem. Quer seja através de fábricas, quer seja através de simples gestos de lançar resíduos na água, o Homem é o principal responsável pela contaminação de rios, lagos e água de consumo. No fundo, é irónico que o ser humano polua algo que vai fazer parte da sua cadeia alimentar.
Mas, quais são as reais consequências reais da poluição hídrica? A água é um ambiente de vida para muitos seres vivos. Com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão morrer. Além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o Homem.
Poluição (atmosférica) do ar
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo(gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera .Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição, combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica
Lixo: Desde o surgimento dos primeiros centros urbanos, a produção de lixo se apresenta como um problema de difícil solução. A partir da Revolução Industrial, com a intensificação da migração dos trabalhadores do campo para a cidade, aumentaram as dificuldades referentes à produção de resíduos sólidos de diferentes naturezas (domésticos, industriais, serviços de saúde, etc), os quais constituem-se atualmente numa das principais fontes de degradação do meio ambiente.
Rurais:A poluição dos mananciais (rios, lagos, águas subterrâneas,...) pode ser causada por efluentes líquidos e resíduos sólidos originários dos resíduos domésticos (banheiro, cozinha, lavanderia,...), das atividades agropecuárias (uso de agroquímicos, fertilizantes e corretivos; bovinocultura; suinocultura e avicultura) e atividades agroindustriais (conservas, laticínios, curtumes, frigoríficos).
A poluição do solo é a alteração prejudicial de suas características naturais, com eventuais mudanças na estrutura física, resultado de fenômenos naturais: terremotos, vendavais e inundações ou de atividades humanas: disposição de resíduos sólidos e líquidos, urbanização e ocupação do solo, atividades agropecuárias e extrativas e acidentes no transporte de cargas.
A contaminação do solo pode ser de origem orgânica ou inorgânica: materiais contaminados ou em decomposição presentes no lixo; substâncias químicas perigosas; pesticidas empregados na produção agropecuária. Alguns mais cedo ou mais tarde chegam ao corpo humano, não somente por respiração da poeira, como principalmente através da água que se contamina pelo solo e através dos alimentos produzidos.

Conflito no coração da floresta
Na foz do rio Xingu, madeireiras, comunidades ribeirinhas e ambientalistas entram em choque por causa da criação de uma reserva extrativista

foto:
Devastação: Área onde foi retirada madeira no rio Jarauçu; ao lado, macaco queimado



A cena lembra filme de guerra: na noite escura, o barco rústico sobe o rio, fechado pela compacta barreira de árvores, quando, de repente, formam-se clarões avermelhados no céu. Como estamos na Amazônia, é sinal de queimada. Aos poucos, surge aos nossos olhos, à distância, por trás da copa das árvores, uma linha de fogo com quilômetros de extensão, avançando sobre a mata. Minutos depois, rio acima, vê-se outro medonho fo­garéu. O barco prossegue silencioso até que a escuridão de novo o engole.

Durante cinco dias, avançamos por dezenas de quilômetros do rio Jarauçu, afluente da margem esquerda do Xingu, a bordo do Capitão Dario’s, um barco regional alugado pela organização não-governamental Greenpeace especialmente para a sua campanha pela preservação das reservas extrativistas na região. Durante esse tempo, pudemos testemunhar diversas situações de destruição acelerada da Floresta Amazônica. Cruzamos uma balsa de 90 metros carregada de centenas de toras de madeira nobre. Era uma entre muitas no rio que o Greenpeace classifica como “principal rota de contrabando de madeira ilegal” na Amazônia.

Sobrevoando a região de helicóptero, vimos vários pontos nos quais a imensidão contínua da floresta estava sendo violentada de forma brutal por madeireiros. Até há pouco tempo, o grosso da devastação ocorria no leste, sudeste e sul do Pará, norte do Mato Grosso e em Rondônia. Agora, as grandes madeireiras estão no coração da floresta no Pará, na área chamada Terra do Meio (faixa entre os rios Xingu e Tapajós) e na margem sul do rio Amazonas, nos municípios de Prainha e Porto de Moz, na foz do Xingu.

Para desenvolver sua campanha com a população ribeirinha, o Greenpeace levou para a Amazônia, de outubro a dezembro de 2003, o navio MV Artic Sunrise, fundeado no rio Xingu. Enquanto o navio transoceânico servia de base de operações, o Capitão Dario’s foi usado para circular pelos rios menores no interior da floresta (veja texto ao lado).

O negócio da madeira

Perto da foz do Jarauçu, o panorama é de uma vasta várzea, que se estende para o norte até o rio Amazonas. A floresta começa mais acima. As comunidades ribeirinhas são agrupamentos de um punhado de casas, sempre palafitas que, nessa época do ano, ficam uns dois metros acima do chão. Quando as chuvas engrossam, as casas viram ilhas, de onde só se sai de barco. O lugar pode ser pobre, mas em qua­se todas as comunidades há escolas e parabólicas. E uma das principais atividades econômicas é a extração de madeira.

Os ambientalistas defendem a criação pelo governo federal de duas reservas extrativistas Verde Para Sempre (Porto de Moz) e Renascer (Prainha) para preservar a mata nesses municípios nos moldes do que foi realizado pelos seringueiros do Acre. Os estudos do Ibama sobre o assunto já concluíram pela viabilidade da criação das reservas e recomendam a decisão (veja o que é uma reserva extrativista na páginas 21). As terras passa­riam ao controle da União e os papéis que hoje dão respaldo legal à derrubada das árvores perderiam o valor. A madeira, porém, é um negócio que movimenta milhões de reais no Pará e envolve interesses em conflito.

Até as autoridades locais reconhecem que a derrubada de árvores nessa região é irregular. Isso ocorre porque quase 100% da floresta é composta de “terras devolutas” – áreas públicas, no caso pertencentes ao Estado do Pará. Praticamente ninguém tem título de propriedade, seja porque o local é ocupado por moradores há várias gerações que nunca se preocuparam em requerer a posse, seja porque os madeireiros chegaram há pouco tempo.

As empresas que retiram madeira, porém, sabem como dar uma aparência legal à atividade. Nas regiões de extração mais antiga, houve grande utilização de títulos de terras grilados, que não resistem a uma investigação da origem. Ultimamente, segundo a fiscalização, está sendo utilizado como recurso a obtenção de uma declaração de posse do Instituto de Terras do Pará (Iterpa). Para isso são designados “laranjas” que comparecem ao Iterpa de Belém e declaram que são proprietários de uma faixa de terra na região. O órgão atesta que essas pessoas “declararam” ser donos de determinado pedaço da floresta. O Ibama, órgão federal, aceita esse documento como substituto do título de propriedade.

BOIS APRENDIDOS
Operação do Ibama realizada no sudeste e sudoeste do Pará apreendeu até esta segunda-feira (4) cerca de 1,6 mil bois que estavam em áreas desmatadas e embargadas pelo órgão, sendo criados de maneira ilegal. Os animais deverão ser doados ao Programa Fome Zero.

A ação ocorre desde o dia 31, quando agentes ambientais ocuparam três fazendas no estado, e faz parte de uma operação mais ampla, chamada de Disparada, que fiscaliza a presença de gado em floresta derrubada em cinco regiões da Amazônia, incluindo Mato Grosso e Amazonas.
Até agora, o Ibama apreendeu cerca de 500 bois no município de Cumaru do Norte, 200 em São Félix do Xingu e 900 em Altamira, no Pará. Todos estão na lista dos que mais desmatam a Amazônia no estado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De acordo com o órgão, o número pode chegar a 4,5 mil cabeças de gado em toda a Amazônia. Em toda a Amazônia, o número chega a 4,5 mil animais. O gado encontrado em situação irregular deverá ser doado ao Programa Fome Zero, do Ministério de Desenvolvimento Social.
A presença dos bois em áreas embargadas impede a regeneração natural da floresta. Proprietários que usaram os locais como pastos devem receber multa de R$ 5 mil por hectare e até R$ 1 milhão pelo desrespeito à legislação ambiental, segundo o Ibama. Até o momento, o órgão já aplicou quase R$ 15 milhões aos três proprietários que continuaram criando gado de maneira irregular.



AÇAO DOS AGENTES DO IBAMA 

Centanas de pássaros foram apreendidos pelo Ibama de Barreiras na manhã desta terça-feira (19), no município de Luís Eduardo Magalhães, à 900km de Salvador.

Após denúncias, os canários foram apreendidos na casa do próprio criador. De acordo com informações do Ibama, o criador foi levado para prestar depoimento na delegacia de Luís Eduardo Magalhães.

Na tarde desta terça-feira (19), os pássaros devem ser levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Barreiras, no extremo oeste do estado.

Como a espécie está ameaçada de extinção, para serem criados em cativeiro, os criadores precisam de licença do IBAMA. A multa por pássaro criado ilegalmente pode chegar a R$5 mil reais a depender da espécie.
ANIMAIS APRENDIDOS

A operação Sispass Legal de caráter nacional começou na semana passada e até agora já apreendeu 386 pássaros de exploradores em três municípios de Mato Grosso do Sul.


Em Campo Grande foram apreendidos 225 pássaros, sendo que 63 deles é de espécie ameaçada de extinção. Foram 63 bicudos verdadeiros e bicudos do pantanal. A equipe de fiscalização do Ibama multou os criminosos em R$ 472,5 mil. 
Foram lavrados 7 autos de infração e 7 termos de embargo. Outros 3 criadores foram notificados por irregularidades nas anilhas de porte obrigatório para as aves. Na Capital foram fiscalizados ao todo 17 criadores amadorísticos.
Em Três Lagoas, a operação do Ibama lavrou 3 autos de infração que somaram R$ 28,5 mil. Foram notificados 4 criadores e lavrados 5 autos de apreensão e depósito. Ao todo foram apreendidas 47 aves. Os fiscais de Três Lagoas vistoriaram 10 criatórios amadores locais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um projeto desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis recolhe, trata e devolve à natureza animais silvestres apreendidos por traficantes. Bichos estressados, mortos e mutilados. Um tucano teve o bico quebrado e um mico ficou com o rosto deformado. É o resultado do tráfico de animais silvestres. Ter um bicho desses em casa pode custar muito caro para a natureza.
“É interessante a pessoa ter ciência que aquele animal, que está na casa dela, foi responsável, estatisticamente, por outros nove que morreram durante a retirada. Tem toda essa questão dos animais que não sobreviveram. Então, a responsabilidade que ela pessoa tem por aquele animal é muito grande. O dano ecológico e o dano pra espécie é grande”, alerta Anderson do Valle, do Ibama.
Segundo o Ibama, no Distrito Federal a apreensão de bichos retirados ilegalmente da natureza aumenta em 50% a cada ano. O instituto criou um hospital para bichos. É o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que funciona na Estrutural. Veterinários tentam recuperar a vida dos bichinhos que estavam com os traficantes ou na casa dos compradores. Eles chegam machucados, obesos e com penas arrancadas. Araras e papagaios não conseguem voar.
“A princípio, o papel do Cetas é a reabilitação do animal. A maioria a gente consegue devolver pra natureza”, conta Anderson.
Para voltar pra natureza eles precisam aprender tudo de novo. Assim, são levados para um lugar especial: a Chapada Imperial. Trata-se de uma área de preservação particular. É pra lá que o Ibama leva os animais apreendidos. É lá que eles são reinseridos à natureza.
A propriedade fica em Brazlândia. São 4,5 mil hectares de área de Cerrado preservada. O que equivale ao tamanho de uma cidade como Ceilândia, e cheia de nascentes e cachoeiras. Lugar perfeito para funcionar como escola de animais silvestres, onde os bichos aprendem a viver na mata outra vez.
Na natureza, tucanos não são tão amigáveis e fogem do bicho homem. Mas a ave apreendida em Sobradinho, em uma casa, recebia comida na boca. Por isso, não aprendeu a procurar alimentos nas árvores. Agora vai aprender. Aos poucos, os bichos retirados dos traficantes vão se acostumando com a vida silvestre e voltam a desempenhar seu papel na natureza.
“É uma tentativa nossa de devolver, de recuperar processos ecológicos perdidos. Na verdade, o que a gente faz é recuperar migalhas, porque o tráfico de animais é muito pesado”, acrescenta
Anderson.
Enquanto aprendem a se virar sozinhos, os animais silvestres encantam os visitantes. Quem visita o local aprende que bonito é deixar o animal na natureza. “A nossa grande missão é conscientizar os nossos visitantes, principalmente as crianças, para que eles adotem essa postura do mundo moderno, do animal solto, do bicho livre na natureza”, afirma o empresário Marcelo Imperial.
Quem retira da natureza ou compra animais silvestres está cometendo crime e pode ficar até dois anos na cadeia, além de pagar multa.
Serviço:
O telefone do Ibama para denúncias e informações é o 0800 61 8080.
Márcia Witczak / Romildo Gomes / Manoel Lenaldo
 
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante".
Albert Schweitzer,
médico, teólogo, músico e filósofo
 
 
site:ibama.gov.br ibama.gov.br

 
 

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